Atlético só pensa em vitória contra o Engenheiro Beltrão

Deixar para trás a sequência de maus resultados, jogar bem e vislumbrar uma ótima 2.ª fase. É isso que o Atlético pretende, a começar pelo jogo de hoje à noite (21h45) diante do Engenheiro Beltrão, na Arena.

Para tanto o time de Geninho precisa reencontrar a vitória e uma boa apresentação, o que não acontece faz um bom tempo. Ciente da queda de rendimento, a comissão técnica teve uma conversa séria e dura com o grupo, distribuindo vários puxões de orelha e cobrando maior empenho.

“Teve uma reunião para a lavagem de roupa suja. Mas diferente do ano passado, o clima entre nós jogadores é o melhor possível”, comentou Netinho. “Quando perde dois jogos consecutivos é necessário uma conversa para saber o que está acontecendo de errado. Dentro de campo se você não pressionar, não tiver atitude, o resultado é derrota”, analisou Marcinho, que retorna ao meio-campo atleticano com o objetivo de dar mais criatividade e mobilidade à equipe.

Mudanças

Com a suspensão de Rafael Moura, uma nova dupla será lançada no ataque: Júlio César e Lima. Na ala-direita Alberto reaparece após se recuperar de lesão muscular e substituirá Zé Antônio, que também cumpre suspensão.

“Espero voltar a jogar bem e ajudar o Atlético a terminar essa fase em primeiro lugar. Fiz um fortalecimento na perna esquerda para que não volte a sentir novamente. Quero recuperar a confiança do treinador e consequentemente do torcedor, onde aqui dei alegrias”, comentou o ala, que busca o bom futebol que o tornou ídolo no Furacão na década de 90.

Galatto também recupera a posição. Ele espera uma boa partida hoje para ganhar a oportunidade de uma sequência de jogos e voltar a ser o camisa 1 do Furacão. “Vim trabalhando sério nesses jogos que fiquei no banco à espera da oportunidade. Agora é mostrar que tenho condições de ficar com a camisa 1. Intensifiquei meu trabalho, onde acho que tenho que melhorar, mas vida de jogador é assim. Não pode se acomodar. É sempre estar em busca do melhor”, explicou o goleiro.

Sobre a sua saída disse que foi opção do treinador e que goleiro falha, assim como todo ser humano. “Goleiro corre risco a toda hora. O negócio é ficar tranquilo para, quando acontecer o erro, dar a volta por cima”, finalizou Galatto, que retorna à meta atleticana após cinco jogos. O Atlético joga hoje para assegurar o 1.º lugar na fase classificatória e assim garantir a bonificação de dois pontos para a etapa final.